A Montanha do Pico é o ponto mais alto de Portugal (2351 metros), o mais jovem (cerca de 200 mil anos) e maior vulcão poligenético dos Açores (elevando-se 3500 metros acima dos fundos marinhos) e o terceiro maior vulcão do Atlântico Norte. Formado por centenas de erupções basálticas, possui uma cratera fóssil aos 2050 metros de altitude, que marca a separação entre a primeira e segunda fases de construção deste imponente estrato vulcão. Na cratera actual da Montanha, aos 2250 m,localiza-se o cone lávico do Piquinho e uma fissura eruptiva, testemunhos dos últimos episódios vulcânicos ocorridos no topo da Montanha, onde ainda há intensa atividade fumarólica. Os bordos Norte e Este da cratera e o topo destes flancos do vulcão estão afetados por desmoronamentos, que alimentaram importantes depósitos de vertente, como o Areeiro de Santa Luzia e as Quebradas do Norte, do Curral e da Terça. Este é um dos principais geossítios dos Açores, com relevância internacional e valor científico, pedagógico e turístico. A subida ao topo do vulcão constitui uma experiência inesquecível.