Os Ilhéus da Madalena – o Ilhéu Deitado e o Ilhéu em Pé – localizam-se a cerca de 900 metros a noroeste da vila com o mesmo nome e correspondem aos resquícios de um cone de tufos surtseiano, atualmente muito erodido pelo mar, originado por uma erupção vulcânica submarina de natureza basáltica. Os tufos que constituem os ilhéus correspondem a uma rocha piroclástica de granulometria fina (predominantemente cinzas e lapilli), compacta, de cor amarelada ou acastanhada e com estratificação nítida. Este depósito piroclástico inclui, ainda, fragmentos rochosos intercalados (denominados de líticos), que correspondem a fragmentos das rochas envolventes à conduta, no fundo do mar, que foram igualmente projetados durante a erupção. Apresentando-se como a “porta de entrada” do porto da Madalena, os ilhéus são facilmente observados da parte poente da ilha do Pico e oferecem interessantes perspetivas quando observados, nomeadamente, na viagem de barco entre as ilhas do Pico e Faial. Os Ilhéus da Madalena constituem um geossítio prioritário do Geoparque Açores, de relevância nacional e com interesse científico e geoturístico.
